
“É necessário respeitar a história e o sofrimento de cada paciente, na singularidade de suas necessidades e anseios.”
Sobre o Dr. Miguel Herrera
Meus pais eram operários, mas desde que nasci sonhavam que eu seria médico. Fui muito incentivado. Principalmente minha mãe sempre me falava que, como médico, eu poderia ajudar as pessoas em seus sofrimentos.
Por volta dos 14 anos de idade, fui falar com meu pai sobre trabalhar em uma oficina de radiadores próxima de casa. Sua resposta: "Está passando fome? Você não diz que quer ser médico? Então seu trabalho é estudar." Então, estudei — e muito. E até hoje continuo a estudar.
Meus pais lutaram, economizaram, não pouparam esforços para que eu pudesse me dedicar aos estudos. E Deus me abençoou: fui aprovado para a Escola Paulista de Medicina.
Nos primeiros dias de aula, ganhei de um laboratório um adesivo que tinha uma cruz vermelha com os dizeres em latim: "Sedarem dolorem opus divinum est." Em tradução livre, "Aliviar a dor é coisa de Deus." Isto foi em 1971 e a frase ainda me toca.
Eu era então ainda muito jovem para entender a importância que a minha amada Escola teria em minha vida. Lá aprendi de grandes mestres (verdadeiros médicos com M maiúsculo), que me ensinaram a respeitar e oferecer o meu melhor a cada paciente.
Mesmo com quase 50 anos de médico, persisto em trabalhar e estudar, sempre com o objetivo de ser um instrumento de Deus na vida das pessoas que ele coloca em meu caminho.
A relação entre o estresse e a saúde
Nesta entrevista, concedida por ocasião de um ciclo de palestras promovido pela Complexo Hospitalar da Santa Casa de Bragança Paulista, o Dr. Miguel Herrera explica que o estresse crônico pode se tornar uma doença muito relacionada à ansiedade e depressão.
Em uma sociedade que valoriza o "para ontem" e sob a tirania do celular, é fácil que nos tornemos meras "engrenagens" do sistema e percamos o controle de nós mesmos.
A acupuntura oferece ferramentas úteis e estamos preparados para acolher você e lhe ajudar a encontrar equilíbrio.

Minha turma de formandos da Escola Paulista de Medicina do dia 18 de dezembro de 1976. A partir dali cada um de nós seguiu caminhos próprios. Embora alguns dos nossos amigos já não estejam por aqui, a gloriosa XXXIX Turma da Escola Paulista de Medicina continua a cultivar nosso bom relacionamento e amizade.
Será que você consegue me encontrar na foto de quase 50 anos?
